domingo, 5 de outubro de 2008

Plano de aula - Pontuação

FACESA – Faculdade Evangélica de Salvador
Acadêmicos – Daniel Amaral, Lucyonara Leal, Kátia Borges e Priscilla Leonnor.
Orientadora – Kátia Barros
Disciplina – Bases Epistemológicas e Metodológicas da Língua Portuguesa
Curso – Pedagogia
Semestre – 4º
PLANO DE AULA
• Conteúdo: Pontuação.
• Objetivo geral: Compreender o uso e as funções da pontuação.
• Objetivos específicos:
- Conceitual: entender que a função da pontuação está relacionada com a entonação no momento da leitura.
- Procedimental: Propor a atividade em grupo para pontuação do texto.
- Atitudinal: Só capaz de realizar trabalho em grupo respeitando as diferenças.
• Seqüência Didática:
- Divisão da turma em grupo.
- Entrega de texto para serem pontuados pelas equipes.
- Leitura e discussão dos textos pontuados pelos grupos.
- Comparação das diferentes formas de pontuação apresentadas.
- Leitura do texto original.
- Sistematização do conteúdo através de aula expositiva.
• Avaliação:
Participação e interesse durante a realização dos trabalhos.
• Recursos:
- Humanos;
- Texto Xerografado.
- Retroprojetor
• Referências:
Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa – 3 ed. Brasília: A Secretaria, 2001, p.87-89

Uma aula de história......

Para quê HISTÓRIA?

Foi muito difícil encontrar uma história para eu contar.
Espremendo minha memória só conseguia me lembrar de aulas em que o professor só falava, falava, falava.......... era história antiga, Grécia, Roma, Egito..... Brasil, eles falavam e eu ficava me perguntando: “Para quê que eu estou ouvindo isso?”, “Para que serve a história?”.
Ficava me indagando questões sem obter nenhuma resposta.
Nunca tive muito sucesso nas aulas de história geral, nem do Brasil. Minhas notas eram péssimas, passava “arrastado”.
No meu último ano do ensino médio, estudei com um professor de história que era Ex-militar. Imaginem: uma pessoa que não gostava da disciplina, ter aulas com um professor que era militar! As aulas eram um “saco”!
No início do ano, ele mal olhava para os alunos. A disciplina dele era tanta que o olhar estava sempre voltado para baixo. Mais uma vez, ele falava, falava, falava....... eu não conseguia entender nada.
Foi então que a turma resolveu se reunir e conversar com ele. Sentamos e desabafamos!!!! A partir daquele dia, as aulas foram menos tensas, mas eu ainda não conseguia entender história!
O que mais me dava prazer nas aulas eram as saídas de campo! Idas a museus! (únicos lugares que íamos com os professores de história) Mesmo assim eram divertidas! Quando chegávamos do museu, na aula, discutíamos o tínhamos visto, vaziamos alguns resumos e depois..... voltávamos as velhas e “boas” aulas de história!

Então é isso!! Espero que nessas aulas de metodologia das Ciências Sociais eu possa entender o porquê de ensinar e aprender história e quem sabe gostar um pouco desta disciplina!!!

Crítica ao filme Nanny Mcphee - A Babá Encantada

ANÁLISE DO FILME



Nanny Mcphee - A Babá Encantada é um fabuloso e engraçado filme que conta a história de um viúvo, Sr Brown, pai de sete filhos não muito educados. A mãe deles morreu há um ano e após este trágico acontecimento, Sr Brown, se esforça para criar e educar os filhos. Uma tarefa difícil, pois as crianças são muito malcriadas tanto que já colocaram para fora de casa 17 babás.

Desesperado após o pedido de demissão da última babá, o pai corre até a agência de babás para tentar contratar outra, porém não tem sucesso, pois todas as babás disponíveis ele já havia contratado. No entanto ele é surpreendido por uma voz misteriosa que diz que a pessoa de quem ele precisa é a Babá Mcphee. Após ouvir esta voz, Sr Brown começa a procurar esta babá, porém não consegue encontrá-la.

Quando chega a casa ele vai direto ao quarto das crianças e lhes diz com ar autoritário que, pelo motivo deles terem expulsado mais uma babá de casa, teriam que ir direto para a cama sem jantar. Contudo os filhos não obedecem e começam uma tremenda bagunça na cozinha da casa. No instante em que todos estão na cozinha, recebem uma visita nada esperada, a Babá McPhee.

Percebe-se neste trecho do filme a presença da teoria tradicional do currículo. De acordo com Tomaz Tadeu da Silva, uma das características dessa tendência é querer ajustar a criança e jovens à sociedade tal como ela existe, ou seja, o pai queria que seus filhos se comportassem e aceitassem as regras sem desobedecê-las e sem questioná-las.

Ela é recebida pelo pai que estava um tanto assustado com sua aparência horrorosa. A babá se apresenta dizendo ser uma babá do governo e que teria sido mandada para ajudar o pai na educação dos filhos. Ela pergunta onde estão as crianças. Dada a resposta pede licença e adentra a cozinha deparando-se com a bagunça das crianças. Como de costume, elas continuam fazendo sem dar a menor importância para Nany, a qual, vendo que as crianças não estavam obedecendo a ordem, dá-lhes um castigo. Vendo o ponto em que a situação havia chegado e que a babá só iria deixá-los livre do castigo quando pedissem desculpas, eles resolvem ceder às ordens e então tudo volta ao normal. Eles aprenderam a primeira lição: Ir para a cama quando forem mandados.

No dia seguinte, todos estavam confiantes de que iriam colocar a babá para correr. Então, logo pela manhã Nany deu a ordem deles levantarem, escovarem os dentes e descer para tomar o café. Porém, eles resolveram de que não iriam levantar naquele dia e fingiram estar doente. Quando a babá chegou para vê-los, percebeu que estavam mentindo e castigou-os novamente usando outra mágica. Ao final do dia as crianças tinham aprendido mais uma lição: Levantarem quando mandados.

Outro aspecto encontrado da teoria em questão é que esta concentra-se muito em objetivos e quando a babá chega na casa apresenta que possui objetivos claros e que só fica satisfeita quando os mesmos são alcançados. Mais uma prova disto será mostrada em uma cena em que ela mesma diz: “Enquanto vocês precisarem de mim e não me quiserem eu permanecerei aqui, mas quando me quiserem e não precisarem de mim, deverei partir.”

Observa-se, também, que a babá estabelece regras, padrões. Esta é outra característica da teoria tradicional: estabelecer padrões. Segundo Bobbitt isso acaba com as variação de opiniões existentes e, além disso, as atividades ficam mais rápidas.

Enquanto isso o pai se esforçava para conseguir uma nova esposa, pois lady Adelaide, tia da sua falecida esposa, exigia que ele se casasse antes do fim do mês, caso contrário ela iria deixar de ajudá-lo nas despesas de casa. Tia Adelaide faz uma visita para apressar o pai e aproveita para levar uma das filhas do viúvo. As crianças ficam desesperadas e acabam mandando no lugar a empregada da casa: Evangeline.

No dia seguinte o homem acha uma mulher não tão agradável para se casar, porém essa idéia não é aceita pelas crianças e eles fazem de tudo para espantar a pretendente do pai. Em uma tarde eles estragam o chá que o pai havia preparado para pedir a mão da senhora em casamento. Ao terminar o pai explica a situação em que eles se encontravam. As crianças se arrependem e pedem desculpas a mulher pelo mal entendido.

É chegado o dia do casamento todos estão preparados, quando chega a tia Adelaide trazendo consigo Evangeline, a menina que antes era empregada agora é uma dama. Todos ficam admirados com a sua beleza e educação.

No momento do casamento, os filhos resolvem não deixá-lo acontecer inventando que o local estava cheio de abelhas. Então a festa transforma-se em uma verdadeira bagunça, uma guerra de comidas acaba desmascarando a noiva. Tia Adelaide percebe que não vai mais haver casamento e vai saindo da festa dizendo que a ajuda esta cortada e que o pai deverá se virar.

De repente, o filho mais velho tem uma idéia. Ele diz que o pai deve se casar com Evangeline, pois sempre percebeu que eles se gostavam. Então, Nany em um passe de mágica transforma toda aquela bagunça em uma linda festa.

Durante o período em que a babá encantada esteve naquela casa ela ensinou lições para as crianças, como dizer obrigado, com licença, por favor, dentre outras atitudes que antes de sua chegada não acontecia naquele ambiente. E conforme ela ia tendo suas conquistas seu rosto ia ficando belo e seus defeitos desaparecendo.

O filme acaba com a babá dizendo uma frase: “Enquanto vocês precisarem de mim e não me quiserem eu permanecerei aqui, mas quando me quiserem e não precisarem de mim, deverei partir.”

No decorrer do filme percebe-se em algumas atitudes da babá o que se chama de elementos curriculares. Estes encontrados são mais encontrados na tendência tradicional os quais são organização, metodologia, planejamento, objetivos e eficiência.

Teoria tradicional do currículo

ABORDAGEM TEÓRICA

TEORIAS TRADICIONAIS DO CURRÍCULO

Discutir currículo é, segundo Paulo Roberto Padilha, identificar

“quais conhecimentos devem ser ensinados, o que deve ser ensinado e por que ensinar este ou aquele conhecimento. Diríamos melhor: mais do que ensinados, o que deve ser aprendido e por que aprendê-lo.” (Padilha, p. 122)

Neste contexto, após ter selecionado os conhecimentos, Tomaz Tadeu da Silva (2004) afirma que:

“As teorias do currículo(...) buscam justificar por que ‘esses conhecimentos’ e não ‘aqueles’ devem ser selecionados.” (Silva, p. 15)

Essa seleção de conhecimentos fez com que surgissem Teorias do Currículo as quais são divididas em categorias de acordo com os saberes que elas priorizam. Na trajetória do currículo são observadas e destacadas três tendências: as tradicionais, a crítica e a pós-crítica.

Segundo Silva (2004) u dos precursores para o surgimento da teoria tradicional do currículo foi Bobbitt. De acordo com Silva (2004):

“Bobbitt propunha que a escola funcionasse da forma que qualquer outra empresa comercial ou industrial. (...) queria que o sistema educacional fosse capaz de especificar precisamente que resultados pretendia obter, que pudesse estabelecer métodos para obtê-los de forma precisa e formas de mensuração que permitissem saber com precisão se eles foram realmente alcançados. (...) queria transferir para a escola o modelo de organização proposto por Frederick Taylor. (...) a educação deveria funcionar de acordo com princípios da administração proposto por Taylor.” ( Silva, p. 23)

Além dessa teoria, Bobbitt desenvolveu alguns conceitos acerca do currículo. Um desses conceitos, de acordo com Silva (2004) é:

“O currículo é simplesmente uma mecânica. A atividade supostamente científica do especialista em currículo não passa de uma atividade burocrática.” (Silva, p. 24)

Neste contexto Bobbitt diz que na educação, assim como na indústria, se estabeleçam padrões, pois acaba com as variação de opiniões existentes e, além disso, as atividades ficam mais rápidas. Portanto, o currículo para Bobbitt é uma questão meramente técnica.

Silva afirma que o currículo tradicional se divide em partes. Dentre elas estão o currículo tradicional: tecnocrático, progressista e o clássico.

“(...) O tecnocrático destacava a abstração e a suposta inutilidade (...) das habilidades e conhecimentos cultivados pelo currículo clássico. (...) O modelo progressista (...) atacava o clássico por seu distanciamento dos interesses e das experiências das crianças e dos jovens. (...) o currículo clássico só pôde sobreviver no contexto de uma escolarização secundária de acesso restrito à classe dominante.” (Silva, p. 26,27)

Porém, a partir da década de 70, esses modelos começaram a ser questionados pelo movimento chamado “reconceptualização do currículo” o qual não será discutido aqui.

Conclui-se que as teorias tradicionais do currículo caracterizam-se por dar ênfase a elementos curriculares como: ensino, aprendizagem, avaliação, metodologia, didática, planejamento, eficiência, objetivos e, sobretudo, com a organização e método.